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quarta-feira, 10 de maio de 2006

Mensagem

Acorda-me, que esqueci a Primavera. Acorda-me que se foi o sonho, que apenas durmo, suado dum estio que não quis, leve de um vazio tão dolorosamente lúcido. Empurra-me, quando me achares junto ao abismo. Descansa, esperarei por ti no fundo, bem no fundo, cansado de ser deus na terra dos homens, embriagado de ânsia, qual última gota no fundo da garrafa.

Acorda-me, acorda-me agora, violenta-me agora, ou deixa-me. Deixa-me morrendo. Calmo. Morno. Ao colo da eternidade.



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