tag:blogger.com,1999:blog-9675357.post3684311160885109789..comments2023-06-02T15:17:31.769+01:00Comments on o blog do Gato Preto: Tu risaAnonymoushttp://www.blogger.com/profile/13135139754816977520noreply@blogger.comBlogger4125tag:blogger.com,1999:blog-9675357.post-91079017998859325152007-08-31T15:01:00.000+01:002007-08-31T15:01:00.000+01:00Sem duvida um dos melhores poetas de sempre...Sem duvida um dos melhores poetas de sempre...Stella Marishttps://www.blogger.com/profile/08647676597609551529noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-9675357.post-45483747548143118402007-02-28T20:04:00.000+00:002007-02-28T20:04:00.000+00:00Olá Gatinho!Já não te vejo há tanto tempo que me a...Olá Gatinho!<BR/><BR/>Já não te vejo há tanto tempo que me apeteceu deixar-te aqui um beijinho. Já agora, o poema é muito lindo :)<BR/><BR/>SaraSara Batupéhttps://www.blogger.com/profile/10231283889237882435noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-9675357.post-72487801333545924892007-02-27T07:35:00.000+00:002007-02-27T07:35:00.000+00:00Pablo Neruda, por mim tão amado. Belo poema, a lem...Pablo Neruda, por mim tão amado. Belo poema, a lembrar a intimidade tão necessária entre dois seres. O poeta exilado da sua pátria conquistada pela ditadura.<BR/>Um grande abraçoSavonarolahttps://www.blogger.com/profile/08608355307075076799noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-9675357.post-37967085417965593222007-02-23T16:04:00.000+00:002007-02-23T16:04:00.000+00:00Teu risoTira-me o pão, se quiseres,tira-me o ar, m...<B>Teu riso</B><BR/><BR/><I>Tira-me o pão, se quiseres,<BR/>tira-me o ar, mas não<BR/>me tires o teu riso.<BR/><BR/>Não me tires a rosa,<BR/>a lança que desfolhas,<BR/>a água que de súbito<BR/>brota da tua alegria,<BR/>a repentina onda<BR/>de prata que em ti nasce.<BR/><BR/>A minha luta é dura e regresso<BR/>com os olhos cansados<BR/>às vezes por ver<BR/>que a terra não muda,<BR/>mas ao entrar teu riso<BR/>sobe ao céu a procurar-me<BR/>e abre-me todas<BR/>as portas da vida.<BR/><BR/>Meu amor, nos momentos<BR/>mais escuros solta<BR/>o teu riso e se de súbito<BR/>vires que o meu sangue mancha<BR/>as pedras da rua,<BR/>ri, porque o teu riso<BR/>será para as minhas mãos<BR/>como uma espada fresca.<BR/><BR/>À beira do mar, no outono,<BR/>teu riso deve erguer<BR/>sua cascata de espuma,<BR/>e na primavera, amor,<BR/>quero teu riso como<BR/>a flor que esperava,<BR/>a flor azul, a rosa<BR/>da minha pátria sonora.<BR/><BR/>Ri-te da noite,<BR/>do dia, da lua,<BR/>ri-te das ruas<BR/>tortas da ilha,<BR/>ri-te deste grosseiro<BR/>rapaz que te ama,<BR/>mas quando abro<BR/>os olhos e os fecho,<BR/>quando meus passos vão,<BR/>quando voltam meus passos,<BR/>nega-me o pão, o ar,<BR/>a luz, a primavera,<BR/>mas nunca o teu riso,<BR/>porque então morreria.</I><BR/><BR/><B>Pablo Neruda</B>Anonymoushttps://www.blogger.com/profile/13135139754816977520noreply@blogger.com