invisible invisible invisible invisible invisible invisible invisible invisible invisible invisible

a agoirar desde 2004

Busca    |    Arquivo    |    Temas    |    Ligações    |    Mediateca    |    Sobre o blog    |    RSS      |    Gosta?

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Mentalizem-se

O mundo vai acabar. E há-de ser numa segunda-feira.

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Quando eu for grande

Quando eu for grande, quero ser funcionário público. Não que queira tornar-me lambão, mas agrada-me ter essa possibilidade. E porque gosto de me sentir moralmente superior a quem é.

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Desafio

O que vê nesta fotografia antiga?

1. A cabeça de um homem com barba e cabelos longos, à frente de outro homem sentado e uma mulher de pé.
2. Jesus Cristo, com um olho negro, a meter-se à frente do casal.
3. Nenhuma das opções anteriores.
A resposta, em breve, num comentário perto de si.


(De Our Strange World, lido em Dvorak Uncensored)

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Rosa chique

E por falar em consumismo, o Natal está aí. Se tem afinidade com alguém de cabelo loiro e do sexo feminino, e ainda não comprou nada para lhe oferecer, pense nisto (clique para ampliar):


Diga lá se não é lindo? E o cor-de-rosa está na moda! Pois saiba que este pedaço de hardware cheio de glamour, o Keyboard for Blondes foi feito a pensar em loiras, mas não necessariamente burras. Senão vejamos:

  • Atalhos para text messaging (LOL e OMG, p.ex.) e facilidades na digitação de smileys;
  • Denominação mais adequada das teclas. Enter é agora "Yes! I Want It!", o Escape é o "No!" e o Shift passa a chamar-se "Smart Blonde Button";
  • Teclado numérico com pintinhas em vez de algarismos, para facilitar o trabalho das loiras de contabilidade;
  • O fim das teclas de desportos motorizados. Nunca percebi: afinal para que raio serviam aqueles F's todos? Fórmula 1, Fórmula 2, Fórmula 12...? Eu nem sabia que havia tantas! Agora estão lá mas formam a frase "Useless Keys". Toma!
  • Any Key -- um mito urbano, finalmente destruído! Com classe.
E muito mais. Não sendo muito caro, esta original pérola de usabilidade pode muito bem ser a prenda perfeita.

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

A história das coisas (ou Zeitgeist)

Andou por aí um polémico filme sobre conspirações secretas de dominação planetária. O "documentário" causou, um pouco por toda a web, apaixonadas discussões. Quase todos tomaram partido, a favor ou contra as teorias apresentadas. Muitos tentaram -- e alguns conseguiram -- desmontar as incorrecções do filme. Feito o balanço, nada. Os críticos, mais seus umbigos, ficaram felizes, pois destruíram uma coisa que, de tão mal feita, estava mesmo a pedi-las; os defensores continuam a acreditar, porque sim, nas teorias insustentadas de um filme de propaganda que, afinal, nunca pretendeu expor o estado actual da nossa civilização. Inadequadamente, chama-se Zeitgeist. Hoje, porém, vou falar-vos de outro, que mais oportunamente se poderia chamar Zeitgeist (*).

"A nossa economia enormemente produtiva... exige que façamos do consumo a nossa forma de vida, que convertamos a compra e o uso de bens em rituais, que procuremos a nossa satisfação espiritual, a satisfação do nosso ego, em consumo... precisamos que coisas sejam consumidas, queimadas, substituídas e descartadas a um ritmo sempre mais acelerado." (Victor Lebow, 1955)

A sociedade do consumo. Há muito que assim nos habituámos a designar a nossa, rendidos à evidência. Queremos coisas, muitas coisas. Compramos, temos, mas queremos mais, e compramos mais. Desperdiçamos. Ninguém o esconde. Mas afinal o que está na essência desta nossa característica? Porque raio somos escravos dos objectos? Será que somos mesmo escravos dos objectos?

The Story of Stuff (A História das Coisas) é um vídeo animado que explica de forma simples e rigorosa como funciona o grande lobby do consumismo ou, como li algures, "o caminho, ardilosamente planeado, da nossa sociedade de consumo". Mais que um apelo ao ambientalista que há em nós, este filmezinho consegue, em 20 minutos, ser o retrato perfeito da civilização ocidental dos nossos dias, um didáctico grito de alerta a uma humanidade manietada e desumanizada... voluntariamente! Nas entrelinhas, uma subtil análise sociológica. Um Zeitgeist.

O vídeo teve o patrocínio da Tides Foundation, uma ONG progressiva, não-lucrativa, dedicada ao financiamento de projectos de cariz social. O argumento e a narração são da activista Annie Leonard.

Agradeço ao Esquisito a divulgação que fez -- vale mesmo a pena! -- e peço-vos muito, muito, que vejam este vídeo com atenção. No site, em Flash ou QuickTime, ou aqui, legendado em português:

The Story of Stuff

"Somos todos escravos do que precisamos
Reduz as necessidades se queres passar bem"
(Jorge Palma, A Gente vai Continuar)

______________
(*) Zeitgeist (Wikipedia): "[...] termo alemão cuja tradução significa espírito de época ou espírito do tempo. O Zeitgeist significa, em suma, o conjunto do clima intelectual e cultural do mundo, numa certa época, ou as características genéricas de um determinado período de tempo."



Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...