segunda-feira, 30 de maio de 2005
quinta-feira, 19 de maio de 2005
Chegada
Lembro-me de ti
agora que me afundo
noutros abismos
O fresco da madrugada
recorda-me o teu respirar
a tua mão ao chegar
um peito que tive-o
Com saudade
com alívio
sou de novo mortal
lembro-te enfim sem receio
lembro-te em mim sem receio
Agora que se ergue o temporal
e nasce o dia
Agora que fundeio
noutra baía
Adelino
quinta-feira, 12 de maio de 2005
quarta-feira, 4 de maio de 2005
segunda-feira, 2 de maio de 2005
Eternamente Jorge
Academia de Aveiro, Semana do Enterro do Ano. O pavilhão não tem as mínimas condições sonoras para lá se realizarem concertos, mas é o nosso pavilhão. A nossa festa. Eu lá estive, como no ano passado, a ver o Jorge. Quando o gajo entrou no palco, juro-vos que parecia que ele estava normal. Mas, veio a provar-se que o Jorge Palma nunca é normal. Ainda bem. É asssim que eu gosto dele.
Foi um belo concerto, numa porcaria de recinto. Associação Académica e Câmara Municipal, acabem com isto, por favor. (E, Jorge, se leres isto, desculpa lá a falta de convicção dos meus colegas a pedirem o encore. A frouxidão já é tradicional na academia aveirense.)
Fiquem com a minha preferida dele.
O tempo não sabe nada, o tempo não tem razão
O tempo nunca existiu, o tempo é nossa invenção
Se abandonarmos as horas não nos sentimos sós
Meu amor, o tempo somos nós
O espaço tem o volume da imaginação
Além do nosso horizonte existe outra dimensão
O espaço foi construído sem princípio nem fim
Meu amor, huuum, tu cabes dentro de mim
O meu tesouro és tu
Eternamente tu
Não há passos divergentes para quem se quer
Encontrar
A nossa história começa na total escuridão
Onde o mistério ultrapassa a nossa compreensão
A nossa história é o esforço para alcançar a luz
Meu amor, o impossível seduz
O meu tesouro és tu
Eternamente tu
Não há passos divergentes para quem se quer
Encontrar
O meu tesouro és tu
Eternamente tu
Eternamente tu
por
Unknown
às
15:30
Temas:
Música,
Personalidades,
Pessoal
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