quinta-feira, 31 de agosto de 2006
sábado, 19 de agosto de 2006
Do Anarquismo, por Nicolas Walter
"Se todos os homens são de tal maneira maus que devam ser governados por outrem, dizem eles, quem é então suficientemente bom para governar os outros?"
Nicolas Walter, Do Anarquismo
Mais um livro. Este chama-se "Do Anarquismo" e é um resumo bastante conseguido daquilo que é a Anarquia (ou Anarquismo). Recomendo vivamente a sua leitura, sobretudo àqueles que julgam que Anarquia significa apenas desordem. É pequeno, fácil de ler, e pode ser um bom começo...
Ah, quero ver isto cheio de comentários de pessoas que o leram. Senão, ficarei profundamente chateado.
quinta-feira, 17 de agosto de 2006
Não te dei rosas
Não sei se devia fazer isto, mas já me habituei a viver apesar das incertezas, a descobrir novas incertezas e até -- cúmulo da ilusão -- a viver delas. O certo é que há uns anos criei o hábito de, regularmente, presentear os meus amigos com pequenas colecções dos poemas que ia escrevendo. A última vez que o fiz foi há seis anos, ainda não havia blog, nem tinha nascido o Gato Preto, de modo que já se ia tornando urgente ceder a uma certa tentação de partilha -- ou àquele exibicionismo carente que, frequentemente, me leva a publicar neste blog algum material de qualidade duvidosa. Não sei avaliar se é o caso. Nem pretendo que outros o façam, o meu egoísmo não mo permite. Tão somente decidi que era tempo de parar de pensar que os poemas que escrevi nestes anos, e em particular durante 2004, seriam destinados a ficar para sempre escondidos à sombra da vergonha e do arrependimento.
A poesia que escrevo é ficção. Sempre foi. Mas basear-se-á sempre na realidade da minha vida, e quem me conhece bem poderá facilmente encontrar-me em quase tudo o que escrevo. Pessoalmente, há muito que deixei de me censurar. Pois decidi que não continuarei a fazê-lo ainda naquilo que escrevo, independentemente do tema, do desenlace, das outras pessoas envolvidas. Sou livre.
O livrinho (pdf) que vos ofereço contém alguns poemas que já foram publicados no beco, além de outros completamente inéditos. Quase inéditos até para mim, que tanto me inquietei ao relê-los, tal a ingenuidade. Agora já não são meus, são nossos.
Adelino / Gato Preto