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quinta-feira, 19 de maio de 2005

Chegada

Lembro-me de ti
agora que me afundo
noutros abismos

O fresco da madrugada
recorda-me o teu respirar
a tua mão ao chegar
um peito que tive-o

Com saudade
com alívio
sou de novo mortal
lembro-te enfim sem receio
lembro-te em mim sem receio

Agora que se ergue o temporal
e nasce o dia
Agora que fundeio
noutra baía

Adelino

1 comentário:

Perséfone disse...

"Lembro-me de ti
agora que me afundo
noutros abismos"

pra mim isto chegava...
e eu lembro-me de tanta gente...

beijinhos*



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