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quinta-feira, 17 de agosto de 2006

Não te dei rosas

Não sei se devia fazer isto, mas já me habituei a viver apesar das incertezas, a descobrir novas incertezas e até -- cúmulo da ilusão -- a viver delas. O certo é que há uns anos criei o hábito de, regularmente, presentear os meus amigos com pequenas colecções dos poemas que ia escrevendo. A última vez que o fiz foi há seis anos, ainda não havia blog, nem tinha nascido o Gato Preto, de modo que já se ia tornando urgente ceder a uma certa tentação de partilha -- ou àquele exibicionismo carente que, frequentemente, me leva a publicar neste blog algum material de qualidade duvidosa. Não sei avaliar se é o caso. Nem pretendo que outros o façam, o meu egoísmo não mo permite. Tão somente decidi que era tempo de parar de pensar que os poemas que escrevi nestes anos, e em particular durante 2004, seriam destinados a ficar para sempre escondidos à sombra da vergonha e do arrependimento.

A poesia que escrevo é ficção. Sempre foi. Mas basear-se-á sempre na realidade da minha vida, e quem me conhece bem poderá facilmente encontrar-me em quase tudo o que escrevo. Pessoalmente, há muito que deixei de me censurar. Pois decidi que não continuarei a fazê-lo ainda naquilo que escrevo, independentemente do tema, do desenlace, das outras pessoas envolvidas. Sou livre.

O livrinho (pdf) que vos ofereço contém alguns poemas que já foram publicados no beco, além de outros completamente inéditos. Quase inéditos até para mim, que tanto me inquietei ao relê-los, tal a ingenuidade. Agora já não são meus, são nossos.

Adelino / Gato Preto

6 comentários:

Andreia disse...

Olá!!

Não sabia que tinhas um adelino dentro de ti;p
Já sakei o presentinho que nos deste. Agora só preciso de tempo para o ler. Quem sabe não encontro alguém conhecido num dos teus poemas:)

Beijinhos e boas férias***

Anónimo disse...

Gostei muito desta revelação, certamente mais para mim do que muitos outros. Obrigado pelo presente. As palavras escritas perduram sempre mais. Um grande abraço

Vénus_0609 disse...

Olá!!!
Mto bem e mto bonito... O Amor faz destas coisas... Fazes bem, deves continuar pode ser q um dia Ela leia e se dê conta da pessoa q és.
Força!
Beijocas :*
Vénus :)
;)

SweetSerenity disse...

"Prometi" que o faria e assim foi, ainda que 5 meses depois :S

http://sweetserenitymemories.blogspot.com
/2006/08/manias-finalmente.html

...

Quanto ao teu post, vou já já começar a leitura desse suculento pedaço de literatura :)

Um grande beijinho :*

Sara Batupé disse...

"Ai as almas dos poetas
Não as entende ninguém;
São almas de violetas
Que são poetas também.

Andam perdidas na vida,
Como as estrelas no ar;
Sentem o vento gemer
Ouvem as rosas chorar!" F. Espanca

Parabéns! Muito bom mesmo ;)

Anónimo disse...

Olá Gato,

Já "saquei" o livrinho e já dei uma vista de olhos... parece estar óptimo. Agora só tenho de ler com mais atenção.

Eu continuo sem dar fruto...

Beijinhos



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