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quinta-feira, 21 de setembro de 2006

Hoje sinto o óbvio

Às vezes sinto que já não sinto, por sentir que o absurdo do que sinto é tão imenso e óbvio. Às vezes já nem acordo, por saber que a noite me anestesia e alivia e embala e eleva e me faz sentir que afinal sinto, sinto, sinto muito. Às vezes minto, mas só a mim mesmo, por acreditar que nenhuma dor é inevitável, que nenhuma saudade chega antes de chegar. Hoje sinto, hoje me evaporo, hoje me esqueço, hoje me lembro. De mim, de ti. Do óbvio.

7 comentários:

Anónimo disse...

Gostei muito. Um poema em prosa muito significativo.
Um abraço

Pedro do Mar disse...

Só para dizer que também gostei muito.

:-)

Abraço

Vénus_0609 disse...

Olá!!!!
Eu sinto... Q é óbvio... De q gostei... Tens jeito "p'rá coisa"! Lol
Falando a sério, gostei podes continuar q eu deixo... lol
Beijocas :**
Vénus :)
;)

Sara Batupé disse...

Parece que é obvio que sentes!
Mas, o óbvio é o que parece, porque o que é, nem sempre é óbvio.

Unknown disse...

Obrigado a todos!

Sarinha: neste caso, o óbvio é mesmo óbvio, porque sou eu que sinto... Portanto, é difícil enganar-me. ;)

firmina12 disse...

juro que numa das minhas gavetas há uma texto que diz isto

Unknown disse...

Ai, as gavetas, as gavetas. Bota isso cá pra fora, Firmina.

;)



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