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quinta-feira, 1 de fevereiro de 2007

Poema terceiro

Yves Tanguy, Through birds through fire but not through glass (1943)
Isto é mais
tão mais
que a simples formalização do óbvio
é um contrato que assino
com o perfume que me deixas
quando vais
Vulgar sublime que sou
é como quem diz
não posso ir, mas vou

Sei quem és
ilha
tão ilha
amante do Sol
viajante jangada sem vela
tão ilha tão bela
dona de ti e
dona de todo o chão que pises
Sei que não te escondes
senão sob sorrisos
felizes

Amo-te
assim
sem mais
amo-te
amo-te
mesmo sabendo que vais
e aos suaves cabelos
de lava incandescente
sob os quais
uns lábios doces disseram
outra verdade urgente
que agora repito
como quem ficou
-- Não posso ir, mas vou!

Adelino
Pintura: Yves Tanguy, Through birds, through fire, but not through glass (1943)

1 comentário:

Vénus_0609 disse...

Olá!!!
Love is in the air... O AMOR está no ar... será q chegámos á Primavera e eu não sei... p onde olhe, p onde passe, é só casais em alto mel... loooollll
Fazes bem em amar... eu tb queria amar... n é justo... lllooollll
Beijocas :*
Vénus :)
;)



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