Como dantes
Que meus olhos ofegantes te respirem, que meus lábios sejam papel, poema onde repousas, ó mais bela das metáforas. Que minha vida seja o eco absurdo dos teus cabelos viajando, ruído vago. Ingénua luz. Distante. Distante como o pôr-do-sol. Distantes teus olhos ofegantes e náufragos. E distantes. Mas não mais do que dantes. Que minha vida seja. Que vida ao menos seja.
Fim.
1 comentário:
O que me deixa ofegante são as tuas palavras.
Como tu te revelas por elas. Extraordinário.
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