invisible invisible invisible invisible invisible invisible invisible invisible invisible invisible

a agoirar desde 2004

Busca    |    Arquivo    |    Temas    |    Ligações    |    Mediateca    |    Sobre o blog    |    RSS      |    Gosta?

domingo, 18 de junho de 2006

Como dantes

Que meus olhos ofegantes te respirem, que meus lábios sejam papel, poema onde repousas, ó mais bela das metáforas. Que minha vida seja o eco absurdo dos teus cabelos viajando, ruído vago. Ingénua luz. Distante. Distante como o pôr-do-sol. Distantes teus olhos ofegantes e náufragos. E distantes. Mas não mais do que dantes. Que minha vida seja. Que vida ao menos seja.

Fim.

1 comentário:

SweetSerenity disse...

O que me deixa ofegante são as tuas palavras.

Como tu te revelas por elas. Extraordinário.


*



Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...